terça-feira, 8 de outubro de 2002

Era p/eu ter contado essa no sábado, mas tendo que dar atenção ao Erwin e à Carol, acabei passando. Mas agora lá vai.
Sábado de manhã, uma das irmãs do convento que a minha mãe costuma ajudar ligou aqui p/casa pedindo que eu ligasse para o cartório eleitoral p/saber onde duas irmãs iriam votar (irmãs Carmelitas são enclausuradas mas exercem a democracia) e me deu o número do título, também pedi que ela me desse o número da zona e da seção de voto. Peguei o telefone que a minha mãe tinha deixado anotado (pq ela fez isso p/outras irmãs na sexta) e liguei.
Quem atendeu foi um homem, que não era o que tinha ajudado a minha mãe, expliquei o caso, disse o número de um título e ele tentou procurar, ele não achou, passei então o número da zona e da seção (sabia que seriam úteis), não lembro direito como foi, mas uma hora ele largou o telefone e só pude escutar ele falando:
"Mulheres, sempre confusas(aí ele começa a cantar se achando o Agepê)Já tive mulheres... e mais alguma coisa.
Aí ele achou o lugar, e foi me dizer, só que antes de me dizer, ele me diz:
"Moça, desculpe a demora, é que hoje é sábado e de manhã ainda a gente tá meio lerdo."
Só respondi p/ele:
"Tudo bem, então não é mulher que é confusa, foi o senhor que não acordou direito ainda..."
Aí ele ficou meio sem graça, me passou os locais de votação e aproveitei p/ver mais um título, passei a zona e a seção, e ele me passou o endereço (na universidade) e daí ele pergunta p/mim:
"E tu? Já sabes onde vais votar?"
Respondi:
"Sei, sim. Esse título que eu acabei de lhe pedir p/dizer era o meu, eu só queria confirmar o local."
"Ahhh, tá bom, então."
"Obrigado e bom dia!"
"Bom dia e boa eleição."

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