terça-feira, 5 de novembro de 2002

E conforme prometido, minha análise de "Dragão Vermelho" (sem grandes spoilers):

É um filme muito bom (não sou o Sílvio Santos, eu vi o filme!), seguindo o mesmo caminho do terror psicológico de "O Silêncio dos Inocentes" ao invés do terror "físico" de Hannibal (que aliás, não me agradou muito, vale, lógico, pelo Lecter).
Com um grande elenco composto por Anthony Hopkins, dispensando apresentações como Hannibal Lecter (o que me rendeu uma frase que quase foi o fim do meu relacionamento com o Erwin: "Que Darth Vader, o quê...o melhor vilão de todos é o Lecter!!" essa frase foi seguida de um dos olhares mais mortais que já recebi na vida...), Edward Norton como o agente Will Graham e Ralph Fiennes como o vilão Francis Dolarhyde, ambos dando conta do recado, Edward Norton interpretou bem o agente do FBI e Ralph Fiennes como um vilão levemente desfigurado, mas que por causa disso se torna um monstro (com direito a um "semelhante" tatuado nas costas) chega a dar tanto medo quanto as aparições do Lecter (de vez em quando o Erwin perguntava: "Tá com medo?", minha resposta: "TO!"). As atuações femininas ficam a cargo de Mary Louise Parker , que anda meio sumida, cumpre seu papel como a esposa de Graham (um papel pequeno, mas que no final tem sua necessidade) e Emily Watson (que já foi indicada ao Oscar), como Reba, a moça cega que se torna alvo (ou atração?) de Dolarhyde, numa atuação muito boa.
Brett Ratner, que até agora só tinha dirigido filmes mais "lights" como "A Hora do Rush" até que não faz tão feio e nos entrega um bom filme. O roteiro, escrito pelo mesmo escritor de "Silêncio", nos remete mais ao medo do que aos sustos.
Por isso que eu recomendo o filme. :)))

Nenhum comentário:

Postar um comentário